sexta-feira, 11 de março de 2011

Banespão: o Antes e o Depois

Antes da construção do Banespão, havia no local alguns prédios que acabaram sendo demolidos para que o majestoso Edifício Sede do Banco do Estado de São Paulo fosse construído.

Rua João Brícola em meados de 1915
Foto: Aurélio Becherini
Após a inauguração do prédio, o quarteirão ficou assim:

Entrada do Prédio do Banespa (1947)
Foto: http://www.piratininga.org/
Abaixo, uma foto recente do mesmo local:

João Brícola em 2010
Foto: Andre de Oliveira

segunda-feira, 7 de março de 2011

A Cidade "vê" o Banespão: Av. Ipiranga X Rua Sta. Ifigênia

Esta série mostra fotos tiradas de lugares específicos da cidade tendo o Banespão como foco.

Vamos começar falando da visão que se tem do Banespão a partir da esquina da Av. Ipiranga com a Rua Santa Ifigênia.

Visão do prédio a partir da Av. Ipiranga com Rua Sta. Ifigênia
Foto tirada por Gisely de Oliveira

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O Banespão "vê" a Cidade: Mercado Municipal

As imagens desta série estão creditadas aos alunos do Curso de Jornalismo da Faculdade do Povo que fizeram o Projeto Integrado 2010 tendo o prédio como tema.

Nesta primeira imagem, uma vista sobre o Mercado Municipal situado à Avenida do Estado.

Detalhe do Mercado Municipal ao lado
do antigo Edifício San Vito
Foto tirada por Lúcia Armelin (FAP)

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O Banespão e eu

Esta é uma crônica que escrevi quando estava desenvolvendo o Projeto Integrado para a Faculdade do Povo, onde atualmente curso o 3º semestre de Jornalismo.

Cá estou eu, frente a frente com um titã. O Edifício Altino Arantes, mais popularmente conhecido como “Banespão” faz parte de minhas remiscências mais remotas. De repente, sou arremesssado de volta no tempo. Entre as muitas brincadeiras de criança, lembro-me da molecada da vizinhança falando de um prédio gigantesco do qual podia-se enxergar nosso bairro que fazia parte da distante periferia. Via o filme do King Kong e imaginava ser esse o tal prédio. Criava essas lendas de criança de um macaco gigante que morava no Centro da cidade. O tempo continuou célere e os pensamentos infantis caíram por terra.

Quando era adolescente, fui trabalhar no Centro da cidade e fiquei maravilhado com a quantidade de prédios enormes que faziam parte do panorama. Mas aquele prédio branco, imenso, situado na Rua João Brícola me fascinava por demais. Já o havia visto nos comerciais de televisão e tinha ouvido alguns relatos sobre ele. A primeira vez que estive frente a frente com esse Golias de Concreto, a sensação foi de extremo medo de subir em sua torre. Não estava acostumado a estar num ponto tão alto. O mais engraçado é que o bichão vivia me “desafiando”, já que a firma onde eu trabalhava na Rua Líbero Badaró proporcionava um belo vislumbre dele. Quando ia fazer alguma tarefa na rua lá estávamos nós de novo, nos “medindo”.

Depois de um muitos e muitos anos, agora sou um quarentão casado, pai de família e no meio de um trabalho acadêmico que tem por tema os edifícios do Centro da cidade. Minha vontade era ter o Prédio Martinelli como objeto de estudo, já que tenho mais familiaridade com ele, após 11 anos trabalhando em suas dependências. Qual não foi minha supresa quando fiquei sabendo que trabalharia com o Banespão, que no passado alimentou minhas fantasias infantis e adolescentes. De volta ao presente, e diante do prédio, aquele temor pueril esvaiu-se e deu lugar à profunda admiração por sua majestade arquitetônica e sua importãncia histórica para cidade. Estudá-lo em seus diversos níveis culturais e acadêmicos foi como achar num álbum de família um parente distante que nunca conhecemos.

Cada um que está aqui do lado tem seus motivos para conhecer o mirante do Banespão. Seja os namorados estrangeiros (americanos?) tentando decifrar o panfleto explicativo, a turminha da bagunça que não pára de tagarelar, um singelo casal de idosos com um quê de boas recordações no olhar e uma família com algumas crianças a tiracolo que permaneciam o tempo todo comportadas e silenciosas. O trajeto até o mirante é pura “baldeação” de elevadores. Subimos até o 22° andar e depois até o 32° e após uns três lances de escada, chegamos ao 35° andar (ufa!!) e a um lance de escada da Torre. Finalmente, cá estou eu de frente para a minha cidade natal, tendo uma visão de 360° num raio de 40 km. O vento batendo no rosto apesar de um calor imenso e um céu maravilhoso que parecia sorrir para todos os que estavam visitando o mirante. Só não pude curtir mais aquele instante porque tinha que tirar fotografias e filmar o ambiente para o projeto acadêmico. Não posso esquecer de citar que para estar na torre, a tolerância para a permanência é de 5 minutos para cada turma visitante e o pessoal da segurança logo veio cortar o meu barato.

Ao me deslocar para o alto do prédio e vislumbrar os quatro cantos da cidade a partir de seu mirante, pude finalmente entender o que é estar num ponto tão alto, com o mundo lá embaixo aos meus pés.  Um ciclo completa-se e um outro, tendo meu filho como personagem, há de se iniciar algum dia. Espero sinceramente que o nosso querido e colossal Banespão possa estar por aí pelos próximos anos como eterna sentinela de nossa grande cidade.  

Banespão anos 80 - foto http://www.piratininga.org/

                                           

A História do Banespa - Finale

A década de 40 trouxe grandes transformações para a cidade, especialmente durante a gestão de Prestes Maia como prefeito da capital (1938-1945), nomeado pelo então interventor Adhemar de Barros. O chamado “Plano de Avenidas” de seu governo, ou seja, investimento maciço no sistema viário da cidade, construiu algumas das mais conhecidas vias urbanas da capital como as avenidas Ipiranga, 9 de Julho, Duque de Caxias, São Luís, bem como o Parque (Vale) do Anhangabaú, a Ponte das Bandeiras e as praças Clóvis Bevilácqua e Roosevelt. Investiu também na urbanização de alguns pontos do Centro e adjacências. É considerado, até hoje, o prefeito que mais realizou obras na cidade.
Após a inauguração de seu edificio-sede em 1947, o Banespa se consolidaria nas próximas décadas como grande banco estatal. O banco contribuiu, entre outras coisas, com o financiamento da construção da Catedral da Sé em 1949. O Banespa também foi responsável pelo financiamento de 26 películas, perfazendo 80% de produções cinematográficas em 1956 e o Plano de Ação Social do Governo JK (1956-1960). Patrocinou a I Bienal Internacional do Museu de Arte Moderna. Participou das festividades do IV Centenário da cidade em 1954.
A Biblioteca do Banespa foi criada em 18/11/1950 e durante décadas foi mantenedora de documentos e acervos que preservam a história do prédio.
Em 1960, o prédio foi rebatizado com o nome de seu primeiro presidente, Altino Arantes, nome pelo qual é atualmente conhecido.
No auge de sua popularidade nas décadas de 70 a 90, o Banespa teve diversas campanhas publicitária, tendo sempre o edifício-sede como protagosnista.
Em 1998, o banco sofreu intervenção federal e em 2000 foi adquirido pelo Banco espanhol Santander, situação que perdura até a atualidade.

Uma das últimas imagens do prédio
ostentando o nome do banco
Crédito da foto: http://conhecasp.blogspot.com/
Fonte:
Acervo do Museu Banespa

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A História do Banespa - 3ª parte

Com a expansão dos negócios do banco, era necessário um lugar maior como sede. A matriz do banco estava situada à Rua XV de Novembro, 251 e o local não teria o tamanho ideal para o atendimento das necessidades da instituição. Após exaustiva pesquisa, compraram um terreno de frente para o Teatro Municipal e o famoso aqrquiteto Ramos de Azevedo foi cotratado para construir o sonhado edifício sede. No final da década, a diretoria do banco viu que o prédio ficava muito longe do Centro Bancário (Ruas XV de Novembro, Boa Vista e Adjacências). Após permutar o prédio com a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, foi iniciada a construção de um edifício sede na Rua João Brícola, obra que foi concluída após oito anos. Em 1947, o Banespa não tinha só uma sede. Tinha também um prédio que era símbolo da cidade.
A década de 30 foi um dos momentos mais conturbados da história do Estado, pois marcou o fim da oligarquia cafeeira e a Revolução Constitucionalista de 1932, criada para confrontar o Presidente Getúlio Vargas, foi o único movimento de secessão do século XX onde os rebeldes acabaram sendo derrotados, porém foi garantida a promulgação de uma nova Constituição. A vitória de Vargas marcou um novo período político para a cidade e o Estado, onde os governadores/prefeitos eram nomeados pelo próprio Presidente da República, os Interventores Federais. No governo do Estado, foram nomeados Pedro de Toledo (1932), que se voltou contra Vargas e apoiou a Revolução, sendo exonerado do cargo; Armando Salles de Oliveira (1933-1936), José Joaquim Cardoso de Mello Neto (1937-1938) e Adhemar de Barros (1938-1941) foram os outros interventores. No município de São Paulo, vários prefeitos foram nomeados, mas, apenas Fábio da Silva Prado (1934-1938) e Prestes Maia (1938-1945) tiveram mandatos longos.
Por outro lado, surgiram várias instituições de cunho científico e educacional como a Escola Livre de Sociologia e Política, a Universidade de São Paulo e o Departamento de Cultura e Recreação do Município de São Paulo. O processo de verticalização chegou ao seu auge com a inauguração do Prédio Martinelli (1934), que até 1947 (inauguração do Prédio do Banespa) foi a maior estrutura da América do Sul. A partir de então, os arranha-céus começaram a fazer parte da arquitetura paulistana nos anos seguintes. Começava a surgir a São Paulo de concreto que conhecemos hoje.
A década de 30 também marcou o início das transmissões de rádio no Brasil e a capital tinha duas emissoras que se destacavam: a Tupi de Assis Chateaubriand e a Record de Paulo Machado de Carvalho. Inclusive, o rádio foi uma das armas usadas pelos revolucionários de 32 para conclamar os cidadãos paulistanos à adesão ao movimento. 


Jornal Folha da Manhã: inaguração do Edifício Sede do Banespa


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A História do Banespa - 2ª parte

Continuamos aqui a contar a trajetória do banco do Estado de São Paulo (Banespa).

Com a inauguração do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo (1907) e do Teatro Municipal (1911), o interesse cultural na cidade foi aumentando e começaram a surgir, timidamente, os primeiros artistas representantes da realidade paulistana. Foi em 1917 que a exposição de Anita Malfatti em São Paulo chamou a atenção dos intelectuais e do público em geral para a grande cena artística que então surgia e cujo grande momento seria a Semana de Arte Moderna de 1922.
Essa década viu ainda uma das maiores manifestações do proletariado brasileiro: a Greve Geral de 1917. Foi um movimento que teve a adesão dos trabalhadores da indústria e do comércio e tinha inspiração anarquista. Tudo começou com a morte de um jovem trabalhador de uma fábrica no Brás chamado José Martinez durante um protesto contra as más condições de trabalho. Indignados, seus colegas instauraram uma greve que logo teve a adesão de muitas fábricas vizinhas. Com o tempo, o comércio e o funcionalismo público acabaram aderindo ao movimento, o que paralisou a cidade. A manifestação começou na capital e alastrou-se pelo Estado. Logo, quase todo o País estava dominado pelo estado de greve.
Em 1918, ocorreu um surto de gripe espanhola que matou 8.000 pessoas em apenas uma semana. Logo, os níveis alarmantes de focos da doença fizeram com que se tornasse uma pandemia. No total, 35.000 pessoas morreram só na capital.
Esse final de década marcou também o surgimento do novo perfil das famílias de poder aquisitivo na capital. Entravam em cena os industriais como os Matarazzo, os Crespi e os Nothmann, entre outros, cujas fábricas fizeram crescer o desenvolvimento industrial na cidade. Em 22 de setembro de 1927, após um aumento de 150% no capital social do banco no ano anterior, o nome do banco foi alterado para Banco do Estado de São Paulo S/A e seu endereço telegráfico (Banespa) acabou determinando o nome que ficou na memória das pessoas e pelo qual o banco ficou mais famoso. Altino Arantes (que fora o Presidente do Estado na época da nacionalização do banco) foi nomeado o 1° presidente do banco nessa nova fase.
Na Semana de Arte Moderna de 1922, a cidade viu surgir grandes nomes da Literatura, Pintura, Música e Escultura como Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral, Menotti Del Picchia, Heitor Villa-Lobos e a própria Anita Malfatti, considerada a precursora da nova cena, entre muitos outros que fizeram história no campo das Artes.
Nesse período (fins da década de 20), o Estado era governado por Júlio Prestes (1927-1930), outro político paulista que foi eleito Presidente do Brasil, mas foi derrubado por Getúlio Vargas, terminando, assim, o período da República Velha e da Política do Café com Leite. O prefeito era José Pires do Rio (1926-1930), o último prefeito eleito daquele período histórico (a partir daí, o município foi governado por interventores federais até 1947 e por interventores nomeados pelo Governador do Estado até 1953).
Em 1929, apesar da grande Crise que abalou o mundo com a queda da Bolsa de Valores de Nova Iorque, o Banespa, por ser um banco estatal conseguiu manter-se firme. Em 1930, foi o primeiro banco nacional a conceder crédito agrícola.

Rua XV de novembro em 1920: o Banespa começou aqui
Crédito da foto:  http://armazendatuca.blogspot.com/2010_04_01_archive

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

História do Banespa - primeira parte

Como surgiu o Banespa? Acompanhe a história deste que já foi considerado um dos melhores bancos estatais do Brasil.
Tendo por base algumas leis de foro financeiro promulgadas pelos Presidentes do Estado Jorge Tibiriçá (1904-1908) e Albuquerque Lins (1908-1912), o então Secretário da Fazenda do Estado, Olavo Egídio de Sousa Aranha teve a iniciativa de criar o Banco de Crédito Hipotecário e Agrícola do Estado de São Paulo com o objetivo de investir na Indústria cafeeira, o cerne do desenvolvimento de São Paulo. O banco foi fundado em 14 de junho de 1909 e tinha como acionista majoritária a instituição bancária francesa Joseph Loste & Cie. Os outros acionistas eram o Banco do Comércio e Indústria de São Paulo (COMIND) e o Tesouro do Estado.
No final da primeira década do século XX, São Paulo havia deixado de ser só mais uma cidade da Região Sudeste para ser o principal polo financeiro do País, graças ao Ciclo do Café que estava no seu apogeu. Houve um crescimento populacional além dos limites do chamado Triângulo Histórico do Centro (formado em seus vértices pela Praça da Sé e os Largos São Bento e São Francisco).
A vida moderna fervilhava por todos os cantos da nossa Paulicéia, sobretudo no Centro, através da iluminação e nos bondes inaugurados no crepúsculo do século XIX (1899). O Centro era o “point” boêmio da cidade através de suas leiterias, confeitarias e bares. Havia ocorrências policiais como em qualquer lugar do País, muitas das quais praticadas por antigos escravos que, por não encontrarem trabalho e devido à exclusão social, acabaram enveredando pelo crime. Nessa época, a cidade recebeu inúmeros imigrantes, sobretudo italianos e japoneses, dois povos que ajudaram a construir a nossa  São Paulo moderna.
Os italianos que trabalhavam nas fazendas de café se mudaram para a capital, muitos trabalhando no comércio ou nas fábricas que começaram a surgir. Isso deu origem a bairros paulistanos como o Bixiga e o Brás. O cerne da cena proletária da cidade veio da comunidade italiana.
Os japoneses haviam chegado ao Brasil no Kasato Maru no ano anterior (embora sua imigração tenha começado nos fins do século XIX), também para o trabalho nas lavouras de café. Sua vinda para a capital nos anos seguintes proporcionou o surgimento do bairro da Liberdade. 
Era o segundo ano do governo do oitavo Presidente do Estado de São Paulo Albuquerque Lins (1908-1912), cuja gestão foi marcada por inúmeros feitos como a construção de edifícios e contribuição para a melhoria do sistema escolar, deixando o Governo do Estado em superávit. Era também o antepenúltimo ano da gestão do primeiro prefeito do município, Antônio Prado (1899-1911), que também foi o mais longevo em toda a história. Foi o homem que pôs São Paulo no século XX, tendo inaugurado a Pinacoteca do Estado e a Estação da Luz, entre outras realizações. O Teatro Municipal começou a ser construído em sua gestão. Não havia ainda artistas de renome em nossa cidade.
Vivia-se a chamada Política do Café com Leite, uma aliança entre os fazendeiros das lavouras de café de São Paulo e os produtores de leite de Minas gerais, considerados à época, os detentores do poder, elegendo e apoiando Presidentes da República, de Estado e Prefeitos.
Dez anos depois de sua fundação, durante a gestão de Altino Arantes como Presidente do Estado (1916-1920) e de Washington Luis (1914-1919), futuro Presidente da República, como prefeito da cidade, o banco foi nacionalizado a partir da aquisição da parte que cabia às ações do banco francês pelo Tesouro Estadual com a ajuda do então poderoso Instituto Paulista do Café a partir de recursos financeiros. Juntos, o Estado e o Instituto detinham 98 % do capital social do banco.

Foto antiga do banco extraída de http://conhecasp.blogspot.com/


terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Os arranha-céus do Centro

No início do século XX, São Paulo tornou-se o maior polo financeiro do País graças ao poderio da oligarquia cafeeira e viveu uma belle époque sem precedentes em sua história. A partir da segunda década (1910-1920), começaram a ser construídos prédios com mais de cinco andares (o normal geralmente eram edificações com dois andares). O Edifício Guinle, situado na Rua Direita, e que começou a ser construído em 1913, foi a primeira grande edificação vertical, sendo considerado o “vovô” dos arranha-céus da cidade.


Edifício Guinle foto de : Jefferson Coppola/Folhapress
 Na década seguinte, veio o Edifício Sampaio Moreira (1924) da Rua Líbero Badaró, com seus 13 andares e 50 metros de altura.

Edifício Sampaio Moreira foto: http://www.piratininga.org/
No final da década de 20, começou a construção de um edifício que extrapolou os limites da verticalização arquitetônica: o Prédio Martinelli. Seu idealizador e construtor, o Comendador Giuseppe Martinelli ousou fazer um prédio com 18 andares, mudou para 20 e finalizou com 30, causando polêmica e comprando uma briga com a Prefeitura de São Paulo por sua ousadia. O Martinelli tornou-se, de fato, o primeiro grande arranha-céu não apenas da cidade e do País, mas da América do Sul. Por 18 anos, reinou como o maior prédio da cidade. Isso até a construção do Edifício do Banco do Estado de São Paulo, com seus 35 andares

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Introdução

O Edifício Altino Arantes, chamado carinhosamente de Banespão, já foi o prédio mais alto da cidade de São Paulo e ainda hoje exerce grande fascínio em seus visitantes, paulistanos ou não. Este blog é uma homenagem a essa maravilha da arquitetura do Centro de São Paulo e uma fonte para tirar as dúvidas que vez outra alguém possa ter sobre o prédio.