quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A História do Banespa - Finale

A década de 40 trouxe grandes transformações para a cidade, especialmente durante a gestão de Prestes Maia como prefeito da capital (1938-1945), nomeado pelo então interventor Adhemar de Barros. O chamado “Plano de Avenidas” de seu governo, ou seja, investimento maciço no sistema viário da cidade, construiu algumas das mais conhecidas vias urbanas da capital como as avenidas Ipiranga, 9 de Julho, Duque de Caxias, São Luís, bem como o Parque (Vale) do Anhangabaú, a Ponte das Bandeiras e as praças Clóvis Bevilácqua e Roosevelt. Investiu também na urbanização de alguns pontos do Centro e adjacências. É considerado, até hoje, o prefeito que mais realizou obras na cidade.
Após a inauguração de seu edificio-sede em 1947, o Banespa se consolidaria nas próximas décadas como grande banco estatal. O banco contribuiu, entre outras coisas, com o financiamento da construção da Catedral da Sé em 1949. O Banespa também foi responsável pelo financiamento de 26 películas, perfazendo 80% de produções cinematográficas em 1956 e o Plano de Ação Social do Governo JK (1956-1960). Patrocinou a I Bienal Internacional do Museu de Arte Moderna. Participou das festividades do IV Centenário da cidade em 1954.
A Biblioteca do Banespa foi criada em 18/11/1950 e durante décadas foi mantenedora de documentos e acervos que preservam a história do prédio.
Em 1960, o prédio foi rebatizado com o nome de seu primeiro presidente, Altino Arantes, nome pelo qual é atualmente conhecido.
No auge de sua popularidade nas décadas de 70 a 90, o Banespa teve diversas campanhas publicitária, tendo sempre o edifício-sede como protagosnista.
Em 1998, o banco sofreu intervenção federal e em 2000 foi adquirido pelo Banco espanhol Santander, situação que perdura até a atualidade.

Uma das últimas imagens do prédio
ostentando o nome do banco
Crédito da foto: http://conhecasp.blogspot.com/
Fonte:
Acervo do Museu Banespa

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