terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Os arranha-céus do Centro

No início do século XX, São Paulo tornou-se o maior polo financeiro do País graças ao poderio da oligarquia cafeeira e viveu uma belle époque sem precedentes em sua história. A partir da segunda década (1910-1920), começaram a ser construídos prédios com mais de cinco andares (o normal geralmente eram edificações com dois andares). O Edifício Guinle, situado na Rua Direita, e que começou a ser construído em 1913, foi a primeira grande edificação vertical, sendo considerado o “vovô” dos arranha-céus da cidade.


Edifício Guinle foto de : Jefferson Coppola/Folhapress
 Na década seguinte, veio o Edifício Sampaio Moreira (1924) da Rua Líbero Badaró, com seus 13 andares e 50 metros de altura.

Edifício Sampaio Moreira foto: http://www.piratininga.org/
No final da década de 20, começou a construção de um edifício que extrapolou os limites da verticalização arquitetônica: o Prédio Martinelli. Seu idealizador e construtor, o Comendador Giuseppe Martinelli ousou fazer um prédio com 18 andares, mudou para 20 e finalizou com 30, causando polêmica e comprando uma briga com a Prefeitura de São Paulo por sua ousadia. O Martinelli tornou-se, de fato, o primeiro grande arranha-céu não apenas da cidade e do País, mas da América do Sul. Por 18 anos, reinou como o maior prédio da cidade. Isso até a construção do Edifício do Banco do Estado de São Paulo, com seus 35 andares

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